
AVISO À POPULAÇÃO
No seguimento do contacto com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) realizado hoje, 12 de dezembro, no Comando Nacional de Operações de Socorro (CNOS) da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), e de acordo com a informação disponibilizada, prevê-se para os próximos dias:
– Queda de neve acima de 1000 metros de altitude nas regiões do norte e do centro, acima de 600 metros na região do Gerês, entre o fim da madrugada de amanhã até ao início da manhã de domingo, em especial durante a madrugada e manhã de sábado 13/Dez nas serras do Gerês, Montalegre e Estrela onde pode acumular mais de 10 cm;
– Períodos de chuva forte (entre 10 e 20 mm numa hora) passando a aguaceiros e sob a forma de granizo no litoral norte e centro entre o fim do dia de hoje até ao início da manhã de sábado, e aguaceiros que podem ser por vezes fortes e sob a forma de granizo a partir do meio da tarde de sábado até meio da tarde de domingo em especial nasregiões do centro e do sul;
– Vento forte de sudoeste nas regiões do norte e do centro, com rajadas de 70 km/h no litoral e de 90 km/h nas terras altas a partir do fim do dia de hoje até ao fim da manhã de sábado;
– Agitação marítima na costa ocidental do norte e do centro com ondas de noroeste de 4 a 5 metros entre o início da tarde de sábado e o fim da tarde de domingo.
Acompanhe as previsões meteorológicas em www.ipma.pt.
EFEITOS EXPECTÁVEIS
Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
– Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água, gelo e neve;
– Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
– Possibilidade de inundações por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
– Danos em estruturas montadas ou suspensas;
– Possíveis acidentes na orla costeira;
– Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem,
– Possibilidade de queda de ramos ou árvores.
Fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes associados à saturação dos solos, pela perda da sua consistência.
MEDIDAS PREVENTIVAS
A ANPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:
– Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
– Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água e gelo nas vias;
– Transporte e colocação das correntes de neve nas viaturas, sempre que se circular nas áreas atingidas pela queda de neve;
– Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
– Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
– Ter especial cuidado na circulação junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
– Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas;
– Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos na orla marítima;
– Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.
Para além das recomendações acima descritas, encontrará informação adicional emwww.ipma.pt e www.prociv.pt